domingo, março 11, 2007

Ele tocava meu corpo,
descobria meus contornos
apenas com o tato
E o cigarro aceso
descansava no cinzeiro
enquanto eu gemia
em si-bemol
e me enchia de prazer
naquele quarto de hotel
barato, distante e velho
mas eu não me importava
em busca do prazer
inferno e céu
se tornam um só...

3 comentários:

Felipe disse...

Cheiro de hormônio, de rosas vermelhas, cheiro forte do mais insano e impuro ardor. Ficou lindo seu texto :*

Anônimo disse...

uh, tesão.
gostei. retrata bem as nossas noites.

te amo. :*

Anônimo disse...

Sim, de fato temos de ter fé em algo. Mas prefiro que seja em algo palpável e visível, como você mesma disse: nós mesmos.