domingo, fevereiro 11, 2007

Nada.

Ela caiu morta aos meus pés. Nada pude fazer.
Tentei ao menos chorar, mas meus olhos não
derramaram sequer uma lágrima. Não conseguia
sentir tristeza, estava totalmente indiferente.
Mais nada me soa diferente, a morte é apenas passagem.
E na falta do que fazer, invetei minha liberdade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Liberdade. Palavra que me lembra deveras de Cecília Meireles... perfeitamente perfeita.

"Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."

É. Liberdade.

Anônimo disse...

a indiferença rega a liberdade, enquanto os laços afetivos amarram-na. O difícil é não deixar escorrer uma só lágrima.
te amo! ;*